VW Tiguan movido a hidrogênio


Protótipo HyMotion fabricado no início de 2008, o carro tem autonomia de 230 km e tem motor elétrico de 80 Kw (136 cv). 

A Volkswagem trouxe ao Brasil o protótipo movido a hidrogênio Tiguan HyMotion, construído no Centro de Células a Combustível de Wolfsburg, na Alemanha. Nesta sexta-feira (20) no kartódromo de Aldeia da Serra, em Barueri, na Grande São Paulo, a montadora ofereceu um Test-drive.

Houveram várias modificações sobre o modelo convencional a gasolina, que começara a ser vendido no mercado nacional em abril. Ao todo, o carro ganhou 250 quilos extras graças, principalmente, ao conjunto de células de combustível e a uma bateria de íons de lítio (que funciona como acumulador adicional para recuperação de energia de frenagem), ambos instalados na parte inferior interna do porta-malas (no lugar do estepe), e ao motor elétrico que fica sob o capô.

Já na região abaixo dos bancos traseiros e porta-malas está integrado o tanque de hidrogênio. Apesar de toda essa tralha, os engenheiros conseguiram preservar o bom espaço interno do Tiguan, um SUV médio como BMW X3, Mercedes-Benz GLK, Ford Edge e Chevrolet Captiva, entre outros.

Em ação, o modelo tem o comportamento típico dos carros elétricos, ou seja, quase nada de barulho e 100% do torque disponível logo de cara. Mas como é muito pesado (1.870 quilos) e o motor é relativamente fraco (110 cavalos de potência, mais a potência extra da bateria de lítio que eleva o propulsor para 136 cv) as arrancadas são lentas e o comportamento nas curvas deixa a desejar. Por causa dos quilos extras, o sistema de freio teve de ser redimensionado o que deixou o pedal extremamente duro.

Na prática, o protótipo não empolga em ação, como comprovam os números de desempenho divulgados pela montadora: 0 a 100 km/h em 14 segundos e velocidade máxima de 140 km/h . Mas o desempenho ainda não é o objetivo principal desse projeto da montadora, que começou em 1996. O foco dos engenheiros está no aumento da autonomia e na eliminação de componentes e, consequentemente, de peso.

Para isso, eles já trabalham em um novo sistema de célula de combustão de alta temperatura, que substitui a água das células por ácido fosfórico – que gera maior quantidade de energia e promete deixar a tecnologia mais viável para entrar em produção em médio prazo (cerca de 10 anos).

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1051901-9658,00-G+ANDOU+NO+VW+TIGUAN+MOVIDO+A+HIDROGENIO.html 

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